sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Possuo duas armas infalíveis para exercer minha arte, a primeira é a minha inquestionável superioridade, física, intelectual, financeira e social, que arrasa totalmente meu adversário e me torna invulnerável a qualquer tipo de ataque, a segunda é que estou pouco me lixando para tudo e não tenho vergonha de nada.
ele não responde, joga o casaco sobre meus ombros e me aperta nos seus braços. ele me beija na testa. uma lágrima rola na minha face, seguida de outra. não consigo mais me segurar, é o excesso de emoções contraditórias que ferviam dentro de mim e que transborda sem que eu possa fazer alguma coisa. vivi demais cedo demais, e por demais solitária. eu não mereço que cuidem de mim. fico sem entender. não preciso de ninguém.
'Eu a amo... O tempo todo, sempre, a ponto de morrer. Eu a amo adormecida ou deprimida, eu a amo cheirada, embrutecida, degradada. Ela conseguia, não sei como, permanecer tão pura nas situações as mais degradantes, que me dava vontade de me ajoelhar na frente dela.'
Andrea di Sanseverini em Hell, Lolita Pille.
Andrea di Sanseverini em Hell, Lolita Pille.
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